Artigo publicado pelo jornalista Cosme Rímoli em seu blog sobre Silas (Paulo Silas do Prado Pereira) atual técnico do Grêmio, que participa do Projeto Atletas de Cristo.
Ser evangélico praticante no futebol brasileiro não é fácil.
Treinadores costumam dizer que, quando jogadores, eles acabam se juntando e formando um poder paralelo.
Treinadores costumam dizer que, quando jogadores, eles acabam se juntando e formando um poder paralelo.
Luxemburgo, por exemplo, não os tolera. Tanto que a primeira coisa que fez quando trabalhou no Santos no ano passado foi banir Roberto Brum.
E técnico evangélico?
E técnico evangélico?
Com um currículo desses, a situação fica ainda mais complicada.
E é por isso que Silas se sente na obrigação de provar a cada treino, a cada partida, a sua capacidade.
Mesmo ontem, não conseguiu se soltar, comemorar como deveria a conquista do Campeonato Gaúcho pelo Grêmio.
Mesmo ontem, não conseguiu se soltar, comemorar como deveria a conquista do Campeonato Gaúcho pelo Grêmio.
E o principal, dizer que está cansado da desconfiança da dura imprensa gaúcha.
Os jornalistas tiveram de concordar. Este jovem treinador evangélico merece confiança.
Daqui por diante ninguém perguntará sua religião antes de contratá-lo…
Os jornalistas tiveram de concordar. Este jovem treinador evangélico merece confiança.
Daqui por diante ninguém perguntará sua religião antes de contratá-lo…
O numero de atletas Evangélicos tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e muitos são conhecidos mundialmente como são os casos de Kaká, Lúcio, Jorginho entre outros.
A própria Seleção Brasileira foi alvo de criticas por causa de orações feita por seus atletas em campeonatos mundias. A queixa é de que a seleção estaria usando o futebol como palco para a religião.
A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.
Atletas de Cristo
Ex-goleiro do Atlético (MG), João Leite, hoje deputado estadual por Minas Gerais, ajudou a fundar o chamado “Ministério de Atletas de Cristo”, entidade formada por esportistas que se reúnem para encontros que ligam religião e esporte.
“Em 1979, em viagem com o Atlético ao sul do país, conheci o Baltazar, que jogava no Grêmio e sempre manifestava a fé dele. Ele, minha esposa, Eliana Aleixo, que era jogadora da seleção brasileira de vôlei, Jailton, então goleiro do Madureira (RJ), Jânio, atleta do Noroeste de Bauru (SP) e eu tivemos um primeiro encontro e ali nasceu a idéia de criarmos uma associação que congregasse os atletas em nome de Jesus”, recorda.
Jogador que mais vezes vestiu a camisa do Atlético (684 partidas, entre 1976 e 1989), João Leite conta que o primeiro grande congresso nacional de Atletas de Cristo ocorreu em 1981. “A partir daí, a associação cresceu muito. Hoje, há Atletas de Cristo em mais de 60 países. Temos jogadores da seleção, como Lúcio e Kaká. Inclusive, o Jorginho [auxiliar do Dunga na seleção brasileira] é o nosso presidente”.
Jogador que mais vezes vestiu a camisa do Atlético (684 partidas, entre 1976 e 1989), João Leite conta que o primeiro grande congresso nacional de Atletas de Cristo ocorreu em 1981. “A partir daí, a associação cresceu muito. Hoje, há Atletas de Cristo em mais de 60 países. Temos jogadores da seleção, como Lúcio e Kaká. Inclusive, o Jorginho [auxiliar do Dunga na seleção brasileira] é o nosso presidente”.
Completam o quadro diretivo Silas, atual técnico do Grêmio (RS), que ocupa o cargo de 1º vice-presidente e Paulo Sérgio, campeão do mundo em 1994, diretor executivo da entidade.
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